top of page

OS ÓRGÃOS MAIS CARO DO CORPO



Cada órgão do corpo humano para realizar as suas funções consome energia, e, diferente das células vegetais que produzem sua própria energia (fotossíntese), nós precisamos consumir a energia presente nos alimentos para nutrir nosso corpo. Sim, é o que comemos todos os dias que alimenta as nossas células. Através dos nutrientes (carboidrato, proteina e gordura) obtemos a energia necessária para abastecer cada órgão, que possui um gasto energético nem sempre proporcional ao seu peso e espaço que ocupa no nosso corpo.


Muitos acreditam que a massa muscular possui um alto gasto energético por ser um tecido predominantemente ativo, e, pela sua grande demanda de contração muscular, aumentada, principalmente, em atletas e praticantes de atividade física. Parece coerente pensar dessa maneira, mas não é o que a ciência nos aponta.


O peso ou tamanho de um orgão não é proporcional ao seu gasto de energia. O cérebro é um dos órgãos que mais consomem energia (média de 20%), e ocupa apenas 2% do corpo humano. Outros orgãos como o coração, os rins e o fígado que representam junto com o cérebro cerca de 6% do peso corporal total, consomem, aproximadamente, 60% do gasto energético basal (em repouso) de uma pessoa. Por outro lado, a massa muscular e a massa adiposa (gordura), mesmo representado mais de 50% do peso corporal de um indivíduo, chegam a gastar somente 21% de energia.


Referências:

SCHUTZ, Yves, WEINSIER, Roland L., et HUNTER, Gary R. Assessment of free‐living physical activity in humans: an overview of currently available and proposed new measures. Obesity Research, 2001, vol. 9, no 6, p. 368-379.

MCARDLE, William D., KATCH, Frank I., et KATCH, Victor L. Exercise physiology: nutrition, energy, and human performance. Lippincott Williams & Wilkins, 1996.

UNITED NATIONS UNIVERSITY et WORLD HEALTH ORGANIZATION.Human Energy Requirements: Report of a Joint FAO/WHO/UNU Expert Consultation: Rome, 17-24 October 2001. Food & Agriculture Org., 2004.

PASSMORE, R. et DURNIN, J. V. G. A. Human energy expenditure. Physiol Rev, 1955, vol. 35, no 4, p. 801-840.

MCNAB, Brian K. On the utility of uniformity in the definition of basal rate of metabolism. Physiological and Biochemical Zoology, 1997, vol. 70, no 6, p. 718-720.

ELIA, Marinos. Organ and tissue contribution to metabolic rate. Energy metabolism: tissue determinants and cellular corollaries, 1992, vol. 1992, p. 19-60.


1 visualização0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
Post: Blog2_Post
bottom of page